Eu vou, entre meus altos e baixos, quebrando pedras, pisando em vidros- tentando não me mutilar, me boicotar (mais do que é necessário). Tem horas que tenho vontade de pegar os pratos, espelhos, tudo que for e jogar com toda raiva que sinto de sua indiferença. Grito, discuto depois tomo um riv. para não estragar, não enlouquecer e não deixar mais insanos aqueles que estão comigo, tentando de alguma maneira, desajeitada, me sentir viva. Estou com hemorragia, ninguém vê. Tão pouco se importam. Aliás, se importam e muito, faço mal a que me ama estar assim. Você é que não se importa!!! Não é visivel pra você. Tanto faz como tanto fez!!! Pra você eu sou passado. E isso que me dilacera o peito. São as indiferenças por conseguência as perdas, grandes pedras, dores dos fracassos, da culpa e de todos os sentimentos que dão um nó que não desata, irremediável.
Meu corpo e minha cabeça imploram para que eu encontre uma saída e viva, sei lá, em paz. Estou cansada.